Reino Animalia

 

      O reino dos animais - Animalia - é o maior e mais diversificado do mundo vivo, contando com mais de 1 milhão de espécies descritas, entre elas a espécie humana. Conhecer o grupo de seres com os quais compartilhamos estratégias evolutivas é, além de um investimento em saber científico, uma forma de autoconhecimento.

     O reino dos animais inclui grande variedade de organismos, distribuídos em cerca de 35 filos. Há pouco mais de um milhão de espécies catalogadas, mas acredita-se que possa haver entre três e 30 milhões de espécies animais viventes.

    Animais são organismos eucarióticos, ou seja, suas células têm núcleo delimitado por um envelope membranoso, citoesqueleto de proteínas e organelas membranosas no citoplasma. Nesse aspecto, assemelham-se a fungos, protoctistas e plantas, e diferem de bactérias e arqueas, que são seres procarióticos.

      Os animais são multicelulares (ou pluricelulares), isto é, cada indivíduo é constituído por grande número de células, que vão de algumas centenas até trilhões, dependendo da espécie.

      Outra característica dos animais é sua nutrição heterotrófica: eles obtêm substâncias nutrientes e energia a partir da matéria orgânica produzida por outros seres vivos. Essa característica, também presente nos fungos, distingue os animais das plantas e das algas, que são organismos autotróficos fotossintetizantes. 

 

                Ciclo Reprodutivo

        Na reprodução dos animais, duas células, os gametas (espermatozoide e óvulo), que são haploides, se unem e formam uma célula diploide chamda zigoto. Essa célula contém o material genético dos núcleos de cada gameta que se fundiram. O processo de união dos núcleos dos gametas, na fecundação, se chama cariogamia.

Fecundação do Óvulo pelo espermatozoide 

 

            O zigoto dará origem a mórula (maciço de células), que se desenvolve em uma blástula, esfera com uma cavidade interna,  o arquêntero ou blastocela. A blástula, que é um característica exclusiva dos animais, desenvolve-se e origina a gástrula,  fase do embrião onde começam a aparecer os folhestos germinativos (tecidos embrionários básicos). O arquêntero dará origem a cavidade digestória. O blastóporo (abertura do arquêntero) origina, nos cordados e equinodermos, o ânus; assim esses animais são chamados deuterostômios, (do gr. deuteros = segundo; stoma = boca). Nos outros animais, o blastóporo origina a boca. Esses são classificados como protostômios (do gr. protos = primeiro).

 

 

FOLHETOS GERMINATIVOS

 

                Os folhetos são classificados em Diblásticos e Triblásticos.

 

     Diblásticos

         Os diblásticos possuem apenas dois folhestos germinativos: Endoderme e a Ectoderme. Presente em poríferos (esponja-do-mar) e em cnidários (águas-vivas).   


            Os Triblásticos

         Os triblásticos possuem três folhestos germinativos: Ectoderme, Mesoderme e Endoderme. Presente na maioria dos animais, inclusive nos seres humanos. Conforme a organização da sua mesoderme, os triblásticos são classificados em: Celomados, Pseudocelomados e Acelomados.

        * CELOMADOS: apresentam cavidades (=celoma) corporais totalmente revestidas por mesoderme.

Ex.: Minhoca

 

        * PSEUDOCELOMADOS: as cavidades são parcialmente revestidas por mesoderme (pseudoceloma).

Ex.: Nematódeos

 

        * ACELOMADOS: sem cavidade corporal. Possuem uma mesoderme maciça.

Ex.: Planária

 

 

                

Fontes de Imagens

https://invertebrates.wikispaces.com/Phylum+Porifera

https://www.infoescola.com/animais/reproducao-dos-poriferos/

https://www.coladaweb.com/biologia/desenvolvimento/embriologia-humana

https://www.not1.xpg.com.br/embriologia-dos-cordados-clivagem-fases-do-desenvolvimento-resumo/

https://biometodologia.webnode.com.br/album/figuras/figura-5-clivagem-da-celula-ovo-em-morula-e-blastula-jpg1/

https://infinitaspossibilidadesdavida.blogspot.com.br/2011/06/celulas-tronco.html

https://www.acervoescolar.com.br/desenvolvimento-embrionario/

https://www.mundoeducacao.com.br/biologia/os-folhetos-germinativos.htm

https://embriologiabio.webnode.com/folhetos-embrionarios/