Filo Porifera - Poríferos ou Esponjas

 Porífera

 

         O filo Porifera (do grego poris = poro; phoros = portador) reúne animais aquáticos, conhecidos como esponjas. A denominação se deve a uma das principais características do grupo: apresentar o corpo totalmente perfurado por poros microscópicos. Com o nível de organização corporal mais simples do reino Animalia. Os poríferos não apresentam tecidos verdadeiros e, portanto, não têm órgãos. A maioria das espécies é marinha e vive fixada a rochas e objetos submersos.

 

Organização Corporal dos Poríferos

 

         É uma estrutura simples, que pode ser descrita como um cilíndro oco, fechado na base e co uma abertura relativamente grande no topo o ósculo. A água penetra atraves dos poros que o animal têm na superfície do corpo, e atinge uma cavidade interna, a espongiocela - também chamada de átrio. Da espongiocela a água é expelida pelo ósculo.

        Os animais desse filo alimentam´se das partículas orgânicas presentes na água que circula através de seu corpo, entrando pelos poros e sanindo pelo ósculo, e or isso são considerados animais filtradores. Além de alimento, a água que circula atraves doc orpo da esponja traz gás oxigênio e minerais e leva produtos inúteis, como gás carbônico e excreções.

Organização Celular de uma esponja simples, mostrando os principais tipos de célula.

 

Tipos de Célula

 

- Pinacócitos: Células achatadas e bem unidas que revestem externamente o corpo das esponjas.   

 

- Porócitos: Células que ficam entre os pinacócitos. Essas células têm um canal central que atravessa  citoplasma de lado a lado, formando um poro por onde a água penetra no corpo do animal.

 

- Coanócitos: Células ovóides dotadas de um flagelo. Os coanócitos estão diretamente relacionados coma nutriçád o animal. As ondulações de seus flagelos impulsionam a água através do corpo da esponja, criando uma corrente líquida que traz partículas nutritivas e gás oxigênio, além de remover excreções e gás carbônico resultantes da atividade celular.

 

- Amebócitos ou Arqueócitos: Células amebóides totipotentes, isto é, capazes de originar todos os outros tipos de célula do animal.

 

 

Sustentação

 

        A sustentação do corpo do animal se dá por elementos silicosos ou calcários, denominados espículas, que são produzidas por céulas especiais, os escleroblastos, que se diferenciam a partir dos amebócitos. Também possuem  fibras protéicas esqueléticas constituídas por uma proteína semelhante ao colágeno a espongina secretada por espongioblastos, também diferenciadas a partir dos amebócitos.

 

Detalhe mostrando um Coanócito

 

Organização de uma esponja, com parte removida para mostra o interior

 

Reprodução

 

        A maioria das esponjas apresenta reproduçao assexuada por brotamento. Processo que consiste na formação de expansões do corpo, os "brotos", que crescem e mais tarde se separam do organismo genitor, passando a constituir novos indivíduos.  

Reprodução Sexuada 

 

Reprodução Sexuada

 

        Na maioria das esponjas a fecundação é interna.

      O desenvolvimento do zigoto ocorre no meso-hilo e origina a blástula. Esta desenvolve células flageladas e liberta-se da esponja-mãe, nadando para fora atraves do ósculo. Em muitas espécies, a blástula flagelada logo se fixa a um objeto submerso e origina diretamente uma nova esponja semelhante à original. Fala-se, assim, em desenvolvimento direto, porque a blástula desenvolve-se diretamente em um organismo jovem bastante semelante aos adultos. Algumas espécies de esponja apresentam desenvovimento indireto, isto é, a blastula origina um organismo bastante diferente da forma adulta, geneticamente chamada de larva; esta, em algumas espécies, é a anfiblástula e, em outras, a parenquímula

  

Fontes de Imagens:

https://www.not1.com.br/poriferos-esponjas-animais-filtradores-reproducao-e-informacoes/

https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/bioporifero.php