O Núcleo

O NÚCLEO CELULAR

    O núcleo é uma estrutura encontrada em, praticamente, todas as células conhecidas.  Apenas as hemácias dos mamíferos são verdadeiramente anucleadas.  Nas células procariotas o núcleo é difuso, mas, ainda assim, está presente.

 

       Geralmente, há uma relação constante entre o volume do núcleo e o volume do citoplasma. Essa relação que, habitualmente, costuma ser de 1 : 3 ou 1 : 4 é chamada relação núcleo-plasmática de Hertwig

 

       A secção de uma célula mostra que o segmento anucleado morre inevitavelmente, mas o segmento nucleado pode viver e regenerar a parte perdida (experiência de merotomia de Balbiani).

 

      No núcleo interfásico podem ser vistos : a cariomembrana (tb. carioteca ou membrana nuclear), a cariolinfa, o retículo nuclear e os nucléolos.

 

Cariomembrana: delimita todo o nucleossomo (espaço interior), em verdade não passa de uma grande bolsa achatada, formada por membranas lipoprotéicas integrantes do sistema de membranas da célula.  Ela circunscreve todo o material genético da célula e mantém contato com o citoplasma através de numerosos poros, que dão passagem a macromoléculas.

 

      Durante a divisão celular, ocorre um processo de “desmontagem” da cariomembrana.  Ao fim da mitose, verifica-se um mecanismo contrário, com a reconstituição da membrana.

 

  Representação esquemática da cariomembrana e seu relacionamento com o retículo endoplasmático.

 

Obs.: O folheto externo da cariomembrana é geralmente impregnado de ribossomos.

 

Cariolinfa: É um líquido claro, homogêneo, constituído de proteínas globulares e água, com pH oscilante entre 7,6 e 7,8 chamado  também de carioplasma, ou suco nuclear.

 

Retículo nuclear: É um conjunto de filamentos de cromatina, uma substância de natureza protéica rica em DNA. Esses filamentos, chamados cromonemas, se entrelaçam, formando uma rede.

 

Nucléolos: São acúmulos de RNAr (RNA ribossômico), algumas proteínas simples (histonas) e certas enzimas.  Os nucléolos surgem durante a interfase, em regiões especiais de certos cromonemas, correspondendo aos locais que mais tarde constituirão zonas SAT, quando os cromossomos já estiveram formados.  Durante a divisão celular (mitose), eles também desaparecem.

 

Cromatina: Representa o material genético contido no núcleo. Quimicamente, as cromatinas são proteínas conjugadas (nucleoproteínas), resultantes da associação entre proteínas simples e moléculas de DNA.

 

 

        A cromatina aparece, no núcleo interfásico, com o aspecto de um emaranhado de filamentos longos e finos, denominados cromonemas.

 

     O cromonema apresenta regiões condensadas (em espiral), denominadas heterocromatinas, e regiões distendidas (não espiraladas) denominadas eucromatinas.

 

 

       Regiões de um cromonema (núcleo interfásico):

 

 

 

OS CROMOSSOMOS

 

        Durante a divisão celular, os cromonemas espiralizam-se, isto é, ficam mais condensados, tornando-se mais curtos e mais grossos.  Podem então ser vistos individualmente e passam a ser chamados cromossomos.

 

       Na estrutura de um cromossomo, distinguimos diversas partes que recebem nomes próprios, como veremos a seguir:

 

1. Satélite;

2. Constrição secundária nucleolar ou zona SAT;   

3. Constrição primária com o centrômero;

4. Telômero (extremidade de um braço do Cromossomo);

5. Cromonemas espiralizados.

 

  Nos cromossomos conhecem-se dois tipos básicos de constrição ou estrangulamento: primária e secundária.

 

 

a) A constrição primária

 

      Esse estrangulamento acontece numa região heterocromática do cromossomo, onde se localiza o centrômero ou cinetócoro, estrutura onde se inserem as fibras protéicas do fuso. Essas fibras relacionam-se com o movimento cromossômico durante a divisão celular.

 

Metacêntricos – cromossomos com o centrômero localizado na região média, de maneira a formar dois braços do mesmo tamanho;

 

Submetacêntricos - cromossomos com o centrômero localizado próximo a uma das extremidades, de maneira a formar dois braços de tamanhos diferentes;

 

Acrocênctricos - cromossomos com o centrômero localizado quase numa das extremidades, de maneira a formar um braço longo e outro muito curto;

 

Telocêntrico - cromossomos com o centrômero localizado na região terminal, o que determina a existência de um único braço.

 

 

b) A constrição secundária

 

     Da mesma maneira que a constrição primária, a constrição secundária tem uma posição constante nos cromossomos.  No entanto, este estrangulamento não possui centrômero.

 

       Certos cromossomos apresentam constrição secundária próxima à extremidade, de forma a delimitar uma região terminal globosa do braço, denominada satélite.  Essa região abriga moléculas de DNA responsáveis pela formação de moléculas de RNA ribossômico, que, por sua vez, irão organizar o nucléolo.  Por isso, a constrição secundária formadora do satélite é chamada de zona SAT ou  constrição secundária nucleolar.

 

 

c) A relação entre cromossomos e genes

 

      Quimicamente, os cromossomos são filamentos de cromatina formados por moléculas de DNA e proteínas.   Ao longo de todo o cromossomo existem os genes - cada gene é responsável por determinada característica do indivíduo.

 

     Um gene corresponde à seqüência de bases do DNA cromossômico, capaz de determinar a síntese de uma proteína; o local ocupado pelo gene no cromossomo chama-se lócus gênico.  Um cromossomo pode abrigar inúmeros genes. Nas células somáticas, isto é, que constituem o corpo, existem vários tipos de cromossomos, conforme a espécie considerada.  Esses cromossomos podem ser agrupados dois a dois, e cada par é constituído por dois cromossomos chamados homólogos, por possuírem genes que se correspondem.

   

 

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