- Pílula anticoncepcional
A pílula anticoncepcional, um dos métodos contraceptivos mais utilizado no mundo, consiste geralmente de uma mistura de hormônios sintéticos (progesterona e estrógeno), que a mulher deve ingerir todos os dias, a partir do 5º dia após a menstruação. Depois de 21 dias, suspende-se a pílula por uma semana e recomeça-se um novo lote de 21 pilulas. A menstruação costuma ocorrer cerca de três dias após a suspensão da ingestão das pílulas.
Os dois hormônios presentes na pílula anticoncepcional inibem a secreção de FSH e de LH pela hipófise. Na falta desses dois hormônios, não ocorre ovulação. A manutenção de níveis altos de estrógeno e de progesterona no sangue induz o crescimento da mucosa uterina, que se descama quando há queda brusca do nível desses hormônios, que ocorre quando a pílula deixa de ser ingerida por uma semana.
A chamada pilula do dia seguinte, também conhecida como método contraceptivo de emergência, é um composto hormonal utilizado para prevenir uma gravidez indesejada dentro de 72 horas após uma relação desprotegida ou acidental. Os hormônios constituintes dessa pílula atuam basicamente de duas formas:
- Impedem a ovulação (se ainda não ocorreu) e
- Impedem que o embrião se implante na parede uterina, entre cinco e seis dias depois da fertilização.
Pesquisas científicas têm procurado avaliar se a ingestão de hormônios pode ser responsabilizada por problemas à saúde, tais como:
- Alterações na coagulação sanguíne;
- Arteriosclerose e
- Infartos.
Um estudo verificou que mulheres fumantes e usuárias de pílulas anticoncepcionas apresentavam risco 10 vezes maior de morte por problemas cardiorrespiratórios. É importante que os contraceptivos orais sejam utilizados sob rigoroso acompanhamento médico, a fim de evitar efeitos colaterais prejudiciais decorrentes da ingestçao de hormônios. Particularmente, a utilização da pílula do dia seguinte exige cuidados especiais.
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